Ao ouvir aquela voz tão sua conhecia, Amy parecia ter petrificado.
Não queria acreditar que era mesmo ele, o Tom Kaulitz, o seu exemplo a seguir, quem a encantava, não podia acreditar que era o seu amor quem estava do outro lado da porta. O seu coração começou a palpitar e por momentos, permaneceu estática; mas toda esta atitude não durou muito até ser desperta por um outro toque na campainha.
E os dias passaram.
Amy havia ficado naquele mesmo hospital por mais uma semana, saindo mais cedo devido á sua insistência e teimosia. Argumentava não gostar de hospitais, que nunca lhe traziam boas recordação e que os quartos eram algo claustrofóbico para ela. Sem contar, que ela gostava de se mexer, de andar á sua vontade, e ali, nem uma coisa nem outra!
Naqueles momentos, tudo lhe passou pela cabeça.
Ele não a podia perder, não podia! Ela era aquela que ele tanto amava, aquela por quem tanto lutou, a que o fez perder a cabeça desde muito novo. Ela era, a sua verdadeira alma gémea.
Eram duas da manhã, marcava o relógio de Amy.
A hora a que ela teria supostamente de se defrontar com Tom na dita ponte oeste, neste domingo tão nebulado, tão frio, tão triste ao fim ao cabo, pois era assim que Amy se sentia. O seu cérebro parecia bloqueado como se uma neblina tivesse a apoderar-se dele e não a deixa-se racionar como deve de ser – Correr ou não correr? Enfrentar ou fugir? De uma coisa ela tinha a certeza, era que continuava demasiado confusa para puder responder a tal coisa na sua cabeça de animo leve.
E os dias passaram. Dias de treinos árduos e exaustivos onde mesmo sem competição aparente Tom parecia querer dar na pista o seu melhor apenas para se gabarolar em frente do seu adversário que persistia a compartilhar a pista com ele, mesmo que começando por extremos opostos.
Andavam exaustos, mas no entanto, todo o tempo que tinham um para o outro entregavam-se a ele como se fosse o último. Mimavam-se um ao outro, beijavam-se, sentiam-se; eram felizes enquanto casal de namorados.